Ah, a Liberdade…

Quem vem a Sampa a passeio ou em passagem rápida precisa, quase que obrigatoriamente, conhecer o lindinho e tradicional bairro da Liberdade. Mas quem mora por aqui também não abre mão deste passeio, principalmente aos domingos.

E, como boa paulistana em adaptação, domingo retrasado, não contei história e voltei à tradicional feirinha japonesa. Como turista, ia ensandecida comprar lembrancinhas e bibelôs típicos, além das balinha mais gostosas do mundo e acabava sempre nu pratão de yakissoba. Como moradora da cidade, aproveitei para comprar umas coisinhas para a decoração do apartamento, que a cada dia vai ganhando mais cara de lar, almoçar e matar a vontade, além de incrementar os armários da cozinha com coisas que só têm lá!

Na feira central comprei uns bibelôs, gatinhos da sorte, pratinhos, pinguim da geladeira, imãs, xícaras e pratinhos com o símbolo do amor (mais minha cara impossível!), colheres de bambu, meus ímãs da geladeira; já nas lojinhas da rua lateral à feira, balinhas japonesas de chá verde, refrigerantes de maçã verde e morango de duas marcas japas delícia, saquê (afinal, né?!), além de coisinhas delícia que adoro de marcas gringas, que em outros cantos são os olhos da cara!

Depois almocinho, em pé, no meio da feira, e lógico que foi o bom e velho Yakissoba, as filas tava enoooormes, com pessoas de todos os lugares do país, como tudo aqui; e, por fim, aquele passeio básico nos jardins típicos e nas ruas para ver todas as lojinhas e barraquinhas.

Uma dica de mulherzinha? Tem duas lojas, na rua lateral da feira, que são babado para adquirir produtos de beleza, desde shampoos até maquiagens, das marcas que todas piram e com preços bem bacanas.

O passeio acabou sendo mais cansativo, pois fui de carro e, como sempre ia de metrô, carona ou táxi, estacionamos relativamente perto, mas andar com homem tem dessas: o GPS indicou meio errado, eu achei estranho o caminho, mas lógico que tiraria pedaço perguntar! Enfim, após eu reclamar, achamos e chegamos meio tarde, pegando as ruas bem cheias!

Diquinhas: para chegar, o mais fácil é ir de metrô e descer na estação Liberdade e você cai praticamente dentro da feirinha. Estacionar? Sempre bom dar uma rodada e achar uma vaga na rua, porque na região os estacionamentos são meio salgadinhos e fora aquela taxa inicial, cobram em média R$10 a hora extra! E, sugiro, não chegar depois das 10h, principalmente para quem quer bisbilhotar todas as barracas e lojas e sem tanto tumulto.

Ah, o melhor, comprei muita coisa, almoçamos por lá, e gastei muito pouquinho, que não cheguei nem nos três dígitos! Um bom passeio e econômico!

Liberdade

Sem título

Serviço:

Feira da Liberdade

Av. da Liberdade, 365 – Liberdade / São Paulo, 01503-000

Funcionamento: Sábado e domingo, das 8h às 18h

Calma, calminha…

558987_138850389627431_380315512_n

Só maior de idade?

Começando a minha odisseia na paulicéia desvairada, na minha primeira sexta-feira aqui, acordei às 5h da matina, para pegar carona e bater lá no Aeroporto de Guarulhos (pela primeira vez não para embarcar) e fazer companhia para uma grande amigo, o Affonso, que iria passar “apenas” oito horinhas em conexão, antes de finalmente chegar em Montevidéu. Como ainda sou uma pessoa que só está estudando, lendo, curtindo friozinho, descobrindo a cidade com outro olhar, fazendo gordices e decorando apartamento, fui matar um pouquinho da saudade e colocar os assuntos em dia!

Essa época do ano é muito comum no Sudeste e, principalmente, no Sul, os aeroportos fecharem por causa da neblina e as pistas ficarem sem visão. Logicamente, este foi um dia: várias capitais com aeroportos fechados! Como sai de 5h30 da madruga, aqui ainda está escuro (lá em Natal o sol já estaria começando a doer na cuca) e só quando foi umas 6h e muito que fomos ver, no caminho para o aeroporto, que o céu estava impróprio. Contudo, o Affonso deu muita sorte: inicialmente, o voo dele foi encaminhado para São José do Campos, mas foi um dos primeiros autorizados a voltar para Guarulhos e de 8h30 ele estava me dando uma mega abraço! Pra ter ideia do caos que o aeroporto fechado, tiveram aeronaves que só foram autorizadas a voltar com mais de 6 horas de atraso…

Affonso - Copia

Mas, enquanto esperava, eis que me deparo com um quiosque que muito me chamou a atenção: da Johnnie Walker (quem nunca?)! Contudo, o que mais chamou atenção ainda foi o fato de não venderem toda a linha, somente do Blue Label para cima (dá “pra tu”? Deu saudadezinha da festa regada a Blue que fui com a Maria há dois anos atrás…). Inevitavelmente, na mesma hora, saudosamente lembrei do meu papito (só quem está longe da família sabe o que é se deparar com coisas que lembrem seus amores…) e não hesitei em mandar um “sms” para ele, antes de 8h da manhã, falando sobre o lugar e a incrível garrafa de Golde Label Reserve, que brilhava na minha frente, só ele poderia me entender naquele momento… E, na mesma hora, quase como que por telepatia, ele respondeu algo que só a gente conversaria entre si: “Só maior de idade?”.

600410_10200386153271483_1286862249_n

Talvez para quem esteja lendo, o post não passe de uma dica de lugar para comprar um bom whisky, mas para mim, ali foi além de um quiosque de deslumbre e desejos etílicos, foi um momento para selar, mesmo que longe, aqueles momentos únicos que sempre tive com eu velhinho. Acreditem, eu sabia que ficar longe dele e dos meus dois irmãos não seria fácil, mas nunca desconfiei que fosse ser tão dolorido, ao ponto de pensar no ápice da saudade em voltar e não largar eles nunca mais. Mas como o velho poetinha já dizia “a vida é a arte do encontro, embora hoje tantos desencontros” e só foi possível me mudar e vir atrás dos meus sonhos com o total apoio deles. Para a alegria de todos que estão longe de casa, ainda bem que existe a tecnologia, que ajuda a diminuir essa dor no peito, que dilacera!

Serviço:

Quiosque da Johnnie Walker

Local: Terminal 2, Desembarque Doméstico

Aeroporto Internacional de Guarulhos – SP

PS: Não repara na qualidade das fotos, porque o meu pobre e grande companheiro Blackberry, que a cada dia anuncia sua aposentadoria, tinha acabado e tomar um banho de café… Imaginem meu desespero quando ele começou a surtar? Mas, por hora, ele sobreviveu! Meio doido, mas vivo! Ah, e a cara de pamonha faz parte, ainda mais para quem foi, pr hábito, dormir às 2h da madruga… 

Meo, voltei!

Como eu, no fundo, desconfiava… Acabei ficando com acesso restrito à internet, o wi-fi do meu vizinho lá em Natal não era dos melhores, pelo tablet era mais difícil atualizar, fora a loucura que envolveu a mudança. Agora que estou instalada, adaptando ao ritmo de vida daqui de Sampa, a dividir apartamento com menino (que é muito diferente) e tudo o mais, voltarei a atualizar o blog. Contudo, com uma proposta mais voltada para mostrar as descobertas aqui da “big city” pelo meu ponto de vista! Confesso, ia voltar com o blog, mesmo meio sem uma linha editorial definida. Entretanto, a minha amiga-mãezona-fofa-cat-xuxu fez essa sugestão e se encaixou bem direitinho nos meus planos! E, confesso que, em um pouco mais de uma semana, já (re)fiz descobertas babados aqui em SP e começarei a compartilhar, junto com as novidades da mudança para uma cidade que sempre fui apaixonada, mas longe da família e amigos queridos, que realmente é a parte mais difícil!

Vamos, que vamos, que lá vem história… E cheguei num momento que é realmente histórico! Muito me orgulha ver o Brasil tomando consciência, se unindo e querendo mudanças! Espero de verdade que essa consciência social e política se estenda pelos próximos anos, principalmente, no próximo que encararemos as urnas, onde a mudança realmente começa! E, mais me orgulha, que todo movimento tenha ganhado força após o pioneirismo natalense! Sabe quando você tem a sensação de que realmente estamos vendo algo importante acontecer?! #OGiganteAcordou #VemPraRua #Nãoésópor20centavos 

Ah, criei vergonha e criei a minha conta no Instagran (@denisecbarcelos)!

spponteestaiadamarcosbizzottofutImagem: Portal Terra – Ponte Estaiada nas manifestações, caminho nosso de todos os dias!

As passagens…

Ou melhor, a passagem… A difícil arte de comprar a passagem de ida sem volta, literalmente.

Essa semana está sendo uma loucura emocional, motivada por todas as mudanças, as nostalgias, as insanidades hormonais, envoltas na história de ter que organizar tudo e em poucos dias ir… Simplesmente, vestir a mochila nas costas e partir rumo ao desconhecido.

O desconhecido tem me atormentado, mesmo sabendo tudo de bom que ele está trazendo e toda a certeza que tenho de querer encará-lo, mas estou com medinho e de “mimimi”. Vai ser muito mais difícil que eu pressupunha deixar tudo aqui, ficar longe dos meus, do meu ritmo desenfreado e compassado, das noites de terapia, das tardes de country e drinks, dos domingos como se fossem sábado, dos almoços de domingo com papito e a sis, dos meus pequenos, meus treinos, meus projetos, do nosso lugar “exclusivo” e suas falésias, minhas gurias, dos bares, e tudo mais.

Eu criei um vinculo tão intrínseco à minha história com Natal e todos que estão aqui, mas eu quero e preciso dessa mudança, de seguir.

Vai ser difícil colocar as malas no carro, partir pro aeroporto, dar tchau para todos, deixar minha “filhinha” morando sozinha, meu quarto…

pague-60-menos-em-sua-cotaco-de-viagem-passagem_MLB-O-4011203380_032013

Contudo, ao chegar lá eu serei recebida de braços aberto por uma cidade que sempre me acolheu e agora vai ter que me adotar e fazer eu não ser só apaixonada, mas amá-la e, de verdade, espero que de forma leve, agitada e fácil. Estou indo de coração aberto, braços dispostos a agarrar tudo de bom que o novo estará trazendo… Mas sobre isso divago mais pra frente.

Só que eu não imaginava que o simples fato de comprar um bilhete fosse causar tantas emoções paradoxais, ao mesmo tempo…

Sábio Jack

305572_4325240694634_1436912486_n

Changes

Quer enlouquecer e ficar sem tempo para mais nada? Resolva se mudar! Mas seja mais esperta ainda: resolva se mudar muito antes do que estava planejado! E, não estou falando de uma semana, duas… Estou falando de meses!

Sim, muitas mudanças estão chegando e que prometem dar um rumo completamente distinto para todos os setores da minha vida. Mais ou menos como aconteceu em 2000, quando vim para Natal. Tudo bem que na época foi muito a contra gosto. Contudo, não me arrependo de ter aceitado a mudança na época e me jogado. Com certeza, não seria metade do que sou senão fosse estar aqui. Logicamente, sempre fica aquela perguntinha cabulosa: e se eu tivesse ficado no RS? O que teria acontecido? De veras, menor ideia… Mas, no fundo, não quero saber!

Dessa vez é diferente, estou indo sozinha, por vontade própria, jogando tudo e num lugar completamente diferente! Sei que, ao mesmo tempo, que vai ser algo completamente novo e diferente, que vai trazer experiências únicas, sei que não vai ser fácil deixar tudo para trás… Mas a vida realmente se faz de escolhas.

O que tenho certeza? De que estou indo no caminho que queria estar, fazendo o que queria e pedindo as bênçãos dos que importam , dos meus santinhos e dos meus amigos de luz! O resto? O resto irei contando aqui!

Começa a contagem regressiva e as despedidas…

Era uma vez… COMO SURGIU O RÍMEL! – Colaboração no Rock & Paetês

Maquiagem é um item quase que básico para as mulheres? Sim! Mas acho que um dos itens mais importantes é o tal do Sr Rímel. Não sei vocês, mas eu posso sair sem nenhuma maquiagem de casa na correria, mas o corretivo e ele já dão outro ar. E, assistindo um filme mega antigo esses dias, com Elisabeth Taylor interpretando a lendária Cleópatra e seus olhos marcados, acabei me indagando quando foi criado esse item tão indispensável para o tal up no olhar. Vamos descobrir?
 
Para terem uma ideia da importância, os cílios começaram a ter destaque justamente lá no antigo Egito, com a danada da Cleópatra. Ela pintava seus olhos com pó de khol (uma poeira preta condensada), para não olhar diretamente para o Deus Sol. Como quase todas as cinzas podem fazer uma boa base de pigmento, eram usadas diversas receitas para fazer diferentes tipos de pinturas nos olhos. E para manter o produto nos olhos, os egípcios apostavam em uma mistura bem da nojentinha, no mínimo: coco de crocodilo e mel.
 
Já para os antigos romanos, os cílios eram importantes porque caso uma mulher praticasse sexo em excesso, seus cílios caiam (sim, eles achavam isso… Imagina uma coisa dessas atualmente?!). Então cílios bem grandes e pretinhos eram o sinal do valor de uma dama. Foi criado uma mistura de pétalas de rosa, cinza e fuligem.
 
O produto se popularizou tanto que no ano 900 D.C, um escritor persa conhecido como Ziryab abriu uma escola para ensinar como fazer e aplicar o rímel da época corretamente.
 
Até ai tudo bem, mocinhas sempre com os olhinhos pretinhos da melequinha. Mas, eis que, em 1500, e a igreja resolveu cortar o barato, impedindo o uso da máscara. Mas como toda regra está para ser quebrada, muitas mulheres continuaram a usar o produto que tinha na fórmula cascas de nozes trituradas. A época das trevas atacou até as inofensivas maquiagens…
 
Em 1837, com o começo da Era Vitoriana e como todo mundo queria servir de musa para os pintores, elas acreditavam que se tivessem cílios longos e negros seriam as escolhidas, o que fez o produto se popularizar novamente. Porém o produto ainda era feito de cinzas.
 
Já no século 19, o cosmético foi inventado por Eugene Rimmel (entendeu o nome agora?), um talentoso perfumista francês, fundador da House of Rimmel. Sendo que, o rímel moderno, por sua vez, foi criado em 1917 por um químico chamado T.L. Williams, depois que sua irmã Maybel (parece familiar? Continua lendo que vai ficar mais ainda) lhe pediu que criasse um produto fácil de usar. Este novo rímel foi feito misturando vaselina e pó de carvão, que virava uma pastinha, que se aplicava com uma escovinha. Ele fez tanto sucesso que Williams começou a vender seu novo produto pelo correio (olha os primórdios do e-commerce). Anos depois, sua pequena empresa, chamada Maybelline Company, se tornou uma das líderes na indústria de cosméticos.
 
O surgimento do tubo com bastão de aplicação, na década de 60, o tornou ainda mais atrativo para o mercado do que a antiga pasta de rímel. Max Factor foi a primeira a utilizar esse tipo de recipiente para o cosmético e criou a versão incolor. Essa mudança deu início aos produtos que estão disponíveis atualmente.
 
Um fato curioso: Em 1933, algumas mulheres morreram, outras ficaram cegas depois do lançamento da Lash Lure, por causa da composição agressiva. Depois desse incidente, foi criado um regulamento sobre alimentos, cosméticos e medicamentos.

Ou…

562564_464993823569843_10467725_n

Ou… Vai, respira e pira nas inspirações!

Drops: Então… Sem besteiras!

539852_407748132665956_2056423428_n